Ontem, ao escolher o tema para este mês, no Desafio literário 2018, fui desafiada pelo tema: um livro que você devia ter lido em 2017, e não leu.
Iniciei a leitura de As Pequenas Memórias, de Saramago, em fevereiro de 2017 (julguem-me!), e o abandonei, na mesinha ao lado de minha cama. Ele ficou lá o ano inteiro!
Li outros livros durante o ano. Reli mais alguns. E o Saramago, ali, me olhando. Ah, se meu criado-mudo falasse…
O livro está à cabeceira da cama, há um mês, e nada! Li alguns capítulos, mas não aconteceu aquela mágica de me fazer mergulhar na história.
Talvez não fosse o momento. Eu estava mais concentrada em mamãe doente. E Saramago é um pouco denso. E, assim, abandonei algumas leituras, como podem ver na mesinha. Saramago não foi o único.
Ontem, entretanto, no momento de decidir o tema do desafio literário, tomei vergonha. A leitura do mês será a de um livro abandonado. Retomarei a leitura deste livro, apenas por um motivo: Saramago.
Sobre o livro
As pequenas memórias é um livro autobiográfico, dos primeiros anos de vida de Saramago. Ele nos conta vários momentos marcantes da sua infância e adolescência. Alguns são bem dramáticos. Outros, mais divertidos.
Saramago revela ter sofrido ao relembrar determinados fatos de sua infância e adolescência:
“algumas coisas que conto são dolorosas. Recordações familiares que não são agradáveis, que me tocaram negativamente; podia tê-las omitido, mas não podia dar uma visão idílica de tempos que de idílicos não tinham nada. Isso causou-me dor. E por vezes bloqueou-me”.
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